segunda-feira, 31 de agosto de 2009

La Pulga chega ao Corinthians

O meia-atacante argentino Matías Defederico é o novo dono da camisa 10 do Corinthians. Conhecido em seu país de origem como La Pulga, devido a sua velocidade e baixa estatura, o jogador foi apresentado hoje no Parque São Jorge.

O baixinho assinou com o Corinthians por quatro temporadas; e vem para substituir Douglas, vendido para o Al Wasl, dos Emirados Árabes Unidos, depois de o Timão ter conquistado a Copa do Brasil.

Animado, Defederico diz ser uma honra usar a camisa que já foi de seu conterrâneo Carlito Tévez e prometeu entrega total ao clube. “Tinha muita gana de vir e jogar em uma equipe tão grande deste país. Espero demonstrar à torcida que sou um jogador que vai se entregar em todas as partidas”, afirmou.

domingo, 30 de agosto de 2009

Brasil arrasador em Porto Rico

O pivô Tiago Splitter enterra a bola na vitória contra o Panamá

A seleção brasileira de basquete masculino segue invicta na Copa América. O time de Anderson Varejão, Leadrinho e companhia venceu o Panamá por 84 a 64, hoje à tarde. Ao terminar a primeira fase como líder de seu grupo, a equipe encurta seu caminho para o Mundial da Turquia, no ano que vem – os pontos ganhos continuam válidos para a segunda fase.

A defesa brasileira conseguiu cumprir a meta do técnico Moncho Monsalve de não sofrer mais de 70 pontos nos quatro jogos que disputou, e venceu, na competição. O próximo desafio da seleção é contra o México, na terça-feira, no primeiro jogo da segunda fase.

O espanhol Monsalve, comandante da seleção brasileira

Técnico insatisfeito com Fiba

O treinador do time brasileiro tem reclamado das condições oferecidas pela organização da Copa América. Moncho Monsalve já se queixou da comida, do hotel e de quadras para treinos. O espanhol cancelou o treino da equipe brasileira no sábado porque não aceitou orientar o time na quadra que a Fiba ofereceu – com piso de borracha, que aumenta o risco de lesões nos jogadores. “Se este é o respeito que a Fiba tem não só por nós, mas por todas as seleções, sinto muito”, lamentou.

Onde está Jason?

Os ataques de São Paulo e Palmeiras mostraram-se menos ameaçadores que o esperado. O empate sem gols no clássico paulista poderia ser creditado ao fato de as duas melhores defesas do Brasileiro estarem em campo. Os mais políticos podem responsabilizar os goleiros dos dois times (quase unanimidades no futebol nacional) pelo resultado de 0 a 0.

É fácil concluir que o jogo não teve gols porque as duas equipes arriscaram pouco e não criaram chances efetivas para abrir o placar. Os atacantes pecavam nas finalizações ou esbarravam na competência dos goleiros. Marcos teve que trabalhar muito mais que Rogério Ceni, diga-se de passagem.


No primeiro tempo da partida, o Palmeiras dominou a posse de bola, mas o São Paulo contra-atacava de maneira mais ofensiva. Destaque para Dagoberto que deixou quatro zagueiros palmeirenses pra trás em bela jogada e ainda deu um passe de calcanhar para Washington, que chutou forte para mais uma defesa de Marcos.

A saída do zagueiro palmeirense Maurício Ramos ainda na primeira etapa forçou o técnico Muricy Ramalho a mudar de estratégia. Com a entrada de Marcão (o perna de pau do Nacional), o treinador teve que recuar Edmílson como líbero e colocar Danilo para marcar Dagoberto, já que o pesado camisa 13 palmeirense não tem agilidade suficiente para tanto.


Partida truncada
Muito marcado por Miranda, Diego Souza não brilhou como de costume. Ainda que tenha participado de lances importantes alviverdes. No segundo tempo, a qualidade técnica dos dois times caiu bastante. Parecia que o resultado agradava aos dois lados e não valia a pena se arriscar.

Marcão ainda fez muitos palmeirenses quase terem um enfarte com seus chutões para ninguém e faltas duras. O melhor palmeirense na partida foi o colombiano Pablo Armero. Jogador de velocidade, o lateral serviu defesa e ataque com muita garra. Estrelinha dourada pra ele.

No mais, o volante palmeirense Edmílson resumiu bem a impressão da partida em entrevista após o jogo: “Pensei que seria mais bonito. Achei um jogo muito truncado”.

sábado, 29 de agosto de 2009

O basquete come solto

Como dizia o Edmar, meu professor de Educação Física no colégio: “Molequê, a vida não é só futebol, molequê! A vida também é handebol, basquetebol, voleibol...” Acatando a filosofia do mestre, a criatura que vos escreve se aventura pelo mundo da bola alaranjada.

Para quem não sabe, desde quarta-feira tem rolado a Copa América de Basquete, em Porto Rico. A competição classifica os quatro semifinalistas para o Mundial da Turquia, em 2010. E a seleção brasileira tem tido bom desempenho na disputa. A equipe do espanhol Moncho Monsalve teve, até agora, 100% de aproveitamento – venceu República Dominicana (81 a 68), Venezuela (87 a 67) e Argentina (76 a 67).

Claro que nenhuma das vitórias teve tanto sabor como a última, em cima dos hermanos na sexta. A Argentina, campeã olímpica de Atenas (2004), tem rendimento pífio nessa edição da Copa América. Tomou um couro da zebra Venezuela – 85 a 69 – e perdeu a partida contra o Brasil. A seleção azulada joga agora às 22h contra o Panamá, que enfrenta o Brasil amanhã às 17h. Os horários são de Brasília e o Sportv2 transmite os jogos.

Momento fofoca: os jogadores argentinos, nervosinhos como de costume, destruíram o vestiário após a derrota para o Brasil. Depredaram parte do ambiente e foram multados em US$ 5 mil por “conduta antidesportiva”, vulgo vandalismo. “¿Se quedaron frustrados? ¡Que lástima!”

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Love no Verdão?

Essa é rápida. Dirigentes do Flamengo desistiram de Vagner Love. Segundo o site G1, o vice-presidente rubro-negro fez contato com Love por telefone e o atacante disse estar perto de fechar contrato com o Palmeiras.

Ainda de acordo com o site, o jogador deve ser anunciado no clube palestrino nos próximos dias.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Zica assombra equipes cariocas


A situação está feia para os times do Rio de Janeiro. A campanha de 2009 na série A do Brasileirão é a pior de todos os tempos para os grandes cariocas. Flamengo, Fluminense e Botafogo ganharam apenas 14 partidas, das 62 que fizeram até agora – um aproveitamento de 22,58%.

O rubro-negro está na 14ª colocação somando 27 pontos; e vê o sonho da classificação para a Libertadores se transformar em pesadelo do rebaixamento que se aproxima. O Fluminense é o último colocado do Nacional, com 16 pontos. O time tricolor é dono da segunda pior campanha até a 21ª rodada da história do Brasileiro. Até agora só conseguiu três vitórias.

O Botafogo também está na zona de rebaixamento em 18º, com 21 pontos. Sem vencer há cinco partidas, o alvinegro recebe o Cruzeiro amanhã no Engenhão, em jogo atrasado. Flamengo e Fluminense enfrentam-se esta noite pela Copa Sul-Americana. Os dois times vão tentar garantir uma vaga nas oitavas de final da competição e, assim, quem sabe conseguir um pouco de moral para tentar a recuperação no Nacional.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

A breve bonança

Os palmeirenses podem dormir tranquilos. O Verdão finalmente conseguiu ganhar um jogo complicado - contra o Internacional no sábado. Para quem não vinha ganhando nem as partidas fáceis, dá pra calcular o alívio que torcida e time alviverdes sentem.

Os resultados de seus concorrentes também vieram a calhar. Mas é preciso reconhecer que o time melhorou sua performance. A volta de Marcos, Diego Souza e Edmílson foi decisiva para essa mudança. O time pareceu mais entrosado.

Mesmo os reservas que entraram mostraram coerência com o resto da equipe. Deyvid Sacconi substituiu bem (claro que não tão bem quanto, mas deu conta do recado) Cleiton Xavier, que se machucou logo aos 13min do primeiro tempo.

O desempenho dos reservas parece estar relacionado ao cuidado que o técnico Muricy Ramalho tem ao treiná-los. É recorrente em declarações de jogadores palmeirenses o fato de o treinador passar mais tempo orientando reservas que titulares.

Muriçoca (que anda mais comportado com a imprensa, quase dócil) ainda elogiou Souza, que substituiu o suspenso Pierre. A mim, o marcador não convence. Foi driblado por Giulano no lance do gol. Coisa pouca.

domingo, 23 de agosto de 2009

Furacão quebra invencibilidade tricolor

O São Paulo não conseguiu reverter a incômoda estatística de nunca ter vencido o Atlético-PR na Arena da Baixada, em Curitiba. O time paulista vinha embalado por sete vitórias consecutivas no Campeonato Brasileiro e não perdia há nove jogos. No entanto, o clube paranaense freou a escalada são-paulina ao derrotar o tricolor por 1x0, neste domingo.

A presença da torcida atleticana na Arena colaborou para a pressão que o rubro-negro fez sobre o São Paulo no começo do jogo. O time tricolor, no entanto, conseguiu se impor e teve as melhores chances de gol da primeira etapa com Washington – aos 19min e 37min, quando passou para Dagoberto, que não aproveitou.

Momento fofoca: a torcida do Atlético-PR vibrava mais com os erros de Dagoberto que com os acertos do time da casa. O camisa 25 são-paulino já jogou no rubro-negro, assim como Washington. Mas o baixinho entrou na Justiça contra o clube em 2007 por sua liberação para jogar no São Paulo. Desde então é detestado pelos atleticanos. Essa foi a primeira vez que ele jogou na Arena depois de sua saída do time.

O fato é que, no segundo tempo, o Atlético-PR melhorou o toque de bola e parou de insistir nos chutões – exemplo que deveria ser seguido por grande parte dos times do futebol nacional. Teve mais oportunidades de finalização que o São Paulo e, aos 41min, o meia Paulo Baier arrancou do meio de campo, abriu para Gabriel pela direita e se infiltrou na área para finalizar a jogada que ele mesmo começou. Gol de cabeça que deixou poucas chances para Rogério Ceni.


quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Se vira, meu irmão!

O que eu mais temia aconteceu, o Palmeiras perdeu do Coritiba ontem e estacionou nos 37 pontos. Continua líder, mas pode perder o posto para o Goiás se o esmeraldino vencer a partida de hoje sobre o Náutico, em Recife.

Depois de um grande esforço da diretoria do Palmeiras em manter o elenco até o final do ano a fim de fortalecer o time para a disputa do Nacional, o grupo não mostra resultados tão bons como os esperados (e devidos). Está há quatro rodadas sem ganhar, sendo que nas duas últimas jogou com times frequentadores da parte de baixo da tabela (Botafogo, com quem empatou em 1x1, e Coritiba, de quem perdeu por 1x0).

O Palmeiras reclamou da arbitragem, que expulsou dois jogadores de cada lado e marcou um pênalti de Marcão em Thiago Gentil aos 44min do segundo tempo. É verdade que a penalidade não existiu, já que o zagueiro palmeirense sofreu falta do jogador do Coxa. Marcão ainda foi expulso sem cartão amarelo prévio.

Mas o time paulista não tem nada que se queixar de arbitragem. Tem jogado muito menos do que é capaz, além de empatar e perder jogos que tinha a obrigação de ganhar. Afinal de contas, ontem antes da partida o Coritiba ocupava a 17ª colocação do Brasileiro.

O técnico Muricy Ramalho (Muriçoca para os íntimos), reclama da instabilidade do time palmeirense e diz que está "se acostumando a improvisar". Na partida de ontem, o treinador não pôde contar com Diego Souza e Wendel - que cumpriam suspensão automática - e Edmílson, que se contundiu novamente, dessa vez na coxa esquerda.

A situação é que ele foi contratado para ganhar esse campeonato e, na minha opinião (que vem sendo exposta em todo esse texto), ainda não disse a que veio. Confesso que sinto falta do Jorginho, mais eficiente e barato, o que proporcionaria a compra de um reforcinho melhor, já que o Robert... Robert quem?!

No mais, Bruno se comportou muito bem. Fez uma defesa importante aos 42min da primeira etapa em cabeçada de Marcelinho Paraíba, que acabou convertendo o pênalti aos 45min do segundo tempo. Bruno até foi na bola, mas o menino ainda não é santo.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Marcos se machuca e Ceni ensaia volta

O goleiro do Palmeiras sentiu fortes dores no tornozelo esquerdo durante o jogo contra o Botafogo, no sábado (15/8). Depois de feitos os exames, foi diagnosticada uma entorse que pode deixar Marcos de fora das próximas duas partidas do Verdão - fora de casa, contra o Coritiba nesta quarta-feira (19/8) e contra o Internacional no sábado (22/8), no Palestra Itália.

Esses dois jogos são decisivos para o Palmeiras. Apesar de líder do Brasíleiro com 37 pontos, o time vem desapontando a torcida com sucessivos empates (1x1 contra Grêmio, Galo e Botafogo). A última vitória da equipe foi em 1º de agosto contra o combalido Sport, em Recife.

Enquanto isso, a escalada do São Paulo rumo ao topo da tabela ganha mais braços e pernas tidos como valiosos. Rogério Ceni tem treinado forte no clube e pode anunciar ainda hoje à imprensa sua volta ao time. O arqueiro praticou cobranças de falta ontem e, segundo o site G1, fez nove gols e mandou três bolas na trave em 17 tentativas.

A comissão técnica do São Paulo deixou claro que o retorno do goleiro só depende dele próprio. Isto significa que, se confirmar hoje sua volta, Rogério Ceni já pode enfrentar o Fluminense no jogo de amanhã no Morumbi.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Reforma no Mané Garrincha custa quase dois estádios novos

Li ontem na Folha que a reforma do estádio Mané Garrincha, em Brasília, para a Copa de 2014 está avaliada em R$ 740 milhões. A construção de arenas novas em Cuiabá e Manaus custará R$ 440 e R$ 400 milhões, respectivamente.

Os custos ainda não são definitivos. Foram entregues ao Governo Federal por cada cidade sede como previsão do que se espera gastar em construção e reformas de estádios. As cifras são tão altas que o governo pediu revisão na estimativa.

Depois de Brasília, a reforma mais cara é a da Fonte Nova, em Salvador. A intenção é demolir o estádio antigo e construir um novo, o que custaria R$ 639 milhões.

Na Bahia, o dinheiro viria das chamadas PPPs (parcerias público-privadas). No Distrito Federal, os gastos seriam todos do GDF, que é dono do Mané Garrincha.

Independente de dinheiro público ou privado (que acabam se misturando em proporções que desconhecemos), vale ressaltar que os gastos para esse tipo de evento geralmente ultrapassam as primeiras estimativas. É só lembrarmos do Pan 2007, no Rio de Janeiro.